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PALAVRA DOS ORGANIZADORES


* Parcerias e Sinergias em Organizações Públicas


As inovações e os avanços tecnológicos trouxeram ganhos para todas as categorias de organizações, tanto para as que atuam no setor público quanto para as do setor privado. Nesse contexto, as empresas privadas souberam se apropriar com mais rapidez das diferentes ferramentas tecnológicas que foram surgindo. As organizações públicas também avançaram, porém demonstraram ter uma capacidade menor de adequação. 


Barreiras importantes foram removidas com a redução dos custos de comunicação, com a relativização das distâncias geográficas e com a digitalização de processos de gestão. Estas mudanças permitiram que as organizações privadas interagissem de maneira muito mais intensiva e estruturada no desenvolvimento de parcerias com fornecedores e clientes, conseguindo mais sinergia em seus esforços. Nesse contexto, uma dúvida é levantada: estariam as organizações públicas preparadas do ponto de vista organizacional para se apropriarem dos benefícios de parcerias? 


As parcerias público-privadas já são uma realidade consolidada entre as organizações públicas brasileiras, um processo que se avançou fortemente com a aprovação da lei 8.987 de 1995 e da lei 11.079 de 2004. Uma lacuna, entretanto, tem se despontado, o trabalho entre as organizações públicas focado na construção de sinergias nas parcerias.


A Teoria de Custos de Transação, um dos referenciais teóricos que melhor estuda parcerias,  não distingue organizações públicas de privadas, desenvolvendo uma lógica que tende a ter um alcance universal. De acordo com esta teoria, são muito importantes os contratos entre as organizações e os mecanismos de governança que são desenvolvidos para o acompanhamento das parcerias. Em outras palavras, se torna fundamental a capacidade das organizações públicas de desenvolver e acompanhar contratos com empresas privadas e com outras organizações públicas. Novos horizontes podem se desenvolver para que políticas públicas possam ser implementadas através de parcerias entre órgãos públicos, sejam eles federais, estaduais ou municipais. Cabe criar no GOOP, o ambiente para estudar melhor os mecanismos de parcerias entre organizações públicas e as possibilidades que são capazes de gerar. 



Silvia Araújo (UnB/ADM)

José Márcio Carvalho (UnB/ADM)

Vanessa Cabral (UnB/ADM) 

Amanda Gaban (Org)


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